Introdução à química quântica.




A Química quântica estuda conceitos relacionados aos elétrons presentes na eletrosfera de um átomo. Essa ciência tem como base os princípios da mecânica quântica, foram eles que inspiraram o pesquisador Werner Heisenberg (1901-1976) a propor um modelo quântico para o átomo. 


Antes de introduzir o conceito de Heisenberg, observe a eletrosfera de um átomo:


Com base na imagem acima podemos afirmar que: 

- A eletrosfera, onde estão localizados os átomos, circula todo o núcleo atômico (composto por prótons e nêutrons); 


- Os elétrons estão em movimento constante demonstrado pelas órbitas (anéis azuis). 


Daria para saber onde exatamente um elétron se posiciona na eletrosfera? É claro que não, uma vez que estão sempre em movimento de rotação ao redor do núcleo. 

Foi baseado neste questionamento que Heisenberg criou o "Princípio da Incerteza" onde, como o próprio nome sugere, não se pode afirmar que exista uma órbita definida para o elétron. No mesmo parâmetro introduziu o conceito de Orbitais: local onde existe a maior probabilidade de se encontrar um elétron. 


Orbitais são considerados como nuvens onde se localizam os elétrons. Como a eletrosfera se localiza ao redor do núcleo, imagine os orbitais como sendo nuvens eletrônicas que circulam a parte central do átomo.

Evolução da Mecânica Quântica
Diversos modelos foram criados ao longo das décadas, sendo que muitos caíram por terra, apesar de auxiliarem na evolução da ciência. A pessoa errou, mas, apesar disso, alguma informação em seu modelo teórico pôde ser reaproveitada por outro cientista. Um exemplo claro foi dos Postulados de Bohr.
Este cientista conseguiu passar informações importantíssimas para a ciência, como, por exemplo, que a movimentação entre os orbitais dos elétrons só poderia acontecer se a diferença exata entre as energias fosse colocada ou retirada, pois tudo é quantizado. No entanto, este modelo de Bohr só funciona com um átomo de Hidrogênio, pois o mesmo tem apenas 2 elétrons, ou seja, ocupa apenas um orbital.

Equação de Schrodinger

“Faça uma pergunta ao Hamiltoniano e este te retornará com a resposta nos Autovalores.”. Com a equação de Schrodinger é assim! Ele é capaz de ter dar qualquer resposta que você deseja em uma simples, porém complexa, equação: HΨ=∑Ψ.
O Hamiltoniano corresponde à energia total de um sistema, que pode ser decomposto. A grande dificuldade de calcular a equação é ter que utilizar Integral e Derivada, que são matérias de universidade. No entanto, a essência da Mecânica Quântica você pode conhecer!
Por que entender Mecânica Quântica?
Quando aprendemos a fazer ligações iônicas e covalentes ela colocava o nome do átomo, algumas bolinhas em volta dele (elétrons da camada de Valência) e fazia as conexões, criando ligações únicas, duplas ou triplas, ou doando elétrons. No entanto, na vida real, nada é daquele jeito! Os elétrons se movimentam por todos os orbitais, sendo que temos algumas estimativas ao utilizar o princípio da incerteza de Heisenberg e o quadrado do comprimento de onda para descobrir a densidade de probabilidade.

Fonte:Por Líria Alves/Graduada em Química/Equipe Brasil Escola
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/quimica-quantica.htm
Fonte: Colégio Web/ Introdução a mecânica quântica
https://www.colegioweb.com.br/quimica/introducao-a-mecanica-quantica.html

Como fazer uma bomba de fumaça simples.

Apesar da maioria das bombas de fumaça ser difícil e perigosa de ser feita em casa, existem alguns modelos que podem ser feitos com segurança por pessoas de todas as idades. Não importa se está fingindo ser um ninja ou se deseja pregar uma peça em alguém, essas bombas são diversão garantida!

São 8 passos:



1-  Faça um furo em cada uma das extremidades do ovo. Utilize um objeto pontiagudo pequeno, como uma agulha ou um palito de dente, para perfurar o ovo de modo que o conteúdo dele saia. Faça isso sobre uma tigela para não fazer sujeira e tome cuidado para não rachar o ovo.




2- Enfie o objeto pontiagudo dentro do ovo para estourar a gema. Escolha um objeto longo o suficiente para alcançar o centro do ovo e chacoalhe-o algumas vezes para perfurar a gema. Continue tentando caso tenha dificuldade de retirar o conteúdo do ovo inteiro. Não toque nas roupas ou na boca ao entrar em contato com o líquido, pois ele pode conter a bactéria Salmonella, que pode deixá-lo doente.



3- Sopre dentro do buraco para forçar o resto do líquido para fora do ovo. Prefira soprar o lado pontudo do ovo para retirar o máximo possível do conteúdo, sempre tomando cuidado para não tocar a casca com os lábios. Nunca tente sugar o conteúdo do ovo, pois você pode adoecer.



4-  Lave a casca. Segure a casca cuidadosamente sobre uma torneira aberta e permita que a água lave-a. Caso você seja mais desastrado, segure a casca sobre uma tigela de água morna com sabão. Lave-as mãos e desinfete qualquer objeto que entre em contato com o ovo cru.



5-  Feche uma das extremidades do ovo. Utilize uma fita adesiva tapar a extremidade e facilitar o passo seguinte. Não exagere na quantidade de fita, pois isso pode prejudicar a explosão da bomba.



6-  Faça um funil com uma folha de papel e encaixe-o no furo restante. Se precisar alargar o buraco para encaixar o funil, faça-o cuidadosamente utilizando o mesmo objeto que utilizou no início. Tome bastante cuidado para não rachar o ovo!


7-  Despeje o conteúdo da bomba dentro do funil e feche o ovo. Encha a bomba com farinha ou talco do bebê. Se desejar uma bomba colorida, utilize corante alimentício ou pó de giz para colorir a farinha ou o talco. Se estiver com dificuldade, peça que alguém segure o ovo enquanto despeja o conteúdo pelo funil.


8-  Arremesse o ovo contra uma superfície rígida! Quanto mais força utilizar, maior será a fumaça. Guarde o ovo na cartela caso não queira utilizar a bomba na hora.

Fonte: Wikihow
http://pt.wikihow.com/Fazer-uma-Bomba-de-Fuma%C3%A7a-Simples
Fonte: Imagens Wikihow

Carregador leva celular de 30% a 100% de bateria em 30 segundos



Sim! Você não está sonhando. A reação é normal: a demonstração da tecnologia criada pela StoreDot é algo nada menos que impressionante. É exatamente isso o que acontece: em cerca de 30 segundos, um carregador é capaz de levar um smartphone de 27% de carga de bateria para 100%.

O segredo estaria em semicondutores biológicos usados para desencadear o processo químico no carregador. Usando compostos chamados de peptídeos, que são cadeias curtas de aminoácidos, é possível construir "blocos" de proteína que geram energia ao aparelho a partir de ações orgânicas e naturais. Essa substância em forma inorgânica já é especulada há algum tempo para ser usada em telas de televisores.



Os responsáveis pelo projeto são da startup israelense que dá nome à tecnologia. A empresa nasceu no departamento de nanotecnologia da Universidade de Tel Aviv e apresentou o trabalho recentemente no evento Think Next, da Microsoft.

Segundo a StoreDot, cada carregador deve custar cerca de US$ 30 (quase R$ 70) e ter o tamanho menor que uma fonte de energia para notebook. Só o modelo do vídeo existe até o momento, combinando unicamente com um smartphone Galaxy da Samsung. Até 2016, prazo dado pela startup para início da comercialização do acessório, outros aparelhos também devem receber a tecnologia.

Veja o  Vídeo!



Fonte: Tecmundo
http://www.tecmundo.com.br/bateria/53255-carregador-leva-celular-de-30-a-100-de-bateria-em-30-segundos-video-.htm
Fonte: THE WALL STREET JOURNAL

Esfera explosiva pode ser a sucessora dos extintores de incêndio

Segundo o site TecMundo, agora uma empresa tailandesa alega ter a solução para o problema de extintores de incêndio pesados e difíceis de manusear. Seria o próximo grande objeto de combate ao fogo... uma bola? 

A Fire Extinguishing Ball é o principal produto da companhia Elide Fire. Basicamente, trata-se de uma esfera que age como um extintor de incêndio "automático", explodindo quando em contato com o fogo e acabando com as chamas próximas em instantes. Você pode usar a bola ao atirá-la contra as chamas ou simplesmente ao deixá-la posicionada em um lugar: ao entrar em contato com o fogo, ela explode automaticamente. Não precisa de treinamento para usá-la, pinos para serem retirados ou um manual de instrução. Esfera explosiva pode ser a sucessora dos extintores de incêndio.

Pesando 1,3 kg, ela pode ser carregada por pessoas de todas as idades. O tempo de ativação pode ser de apenas 3 segundos, a área coberta pelos químicos vai até 10 m² e os materiais liberados e que compõem o produto não são danosos ao ambiente. Como medida de segurança, ela libera um aviso sonoro que serve como alarme, indicando que a explosão vai acontecer. A Elide Fire está registrando patentes em vários países de África e Ásia, com previsão também de chegar ao mercado norte-americano. Você pode saber mais sobre o produto no site oficial da empresa.
(http://www.elidefire.com/)



Fonte: Grupo Tecmundo
http://www.tecmundo.com.br/quimica/102251-esfera-explosiva-sucessora-extintores-incendio-video.htm
Fonte: ELIDE FIRE
http://www.elidefire.com/


Alquimia

Vários autores afirmam que a alquimia teve a sua origem no Egito, e foi usada no aperfeiçoamento de técnicas de embalsamamento e em várias experiências com metais. No entanto, outros autores afirmam que a China foi o berço da alquimia, com lendas que falam sobre o seu uso em 4500 a.C. No século IV, a alquimia foi proibida pelo Imperador romano Constantino. Posteriormente, por volta de 950, a alquimia foi introduzida no Ocidente pelos árabes, especificamente para Espanha, tendo atingido a sua máxima força entre o século XIV e XVI.

A Alquimia é uma prática ancestral, a antiga química exercitada na Era Medieval. Ela une em seu amplo espectro cognitivo noções de química, física, astrologia, arte, metalurgia, medicina, misticismo e religião. Podemos dizer que a alquimia é a mãe da química moderna. Ela envolvia aplicação de métodos de produção e transformação de elementos, porém sem as técnicas científicas de comprovação. Foi muito utilizada na antiguidade e Idade Média. Os árabes foram grandes pesquisadores da alquimia, introduzindo-a no continente europeu. Alquimia é a palavra que indica uma ciência mística conhecida como química da Antiguidade ou da Idade Média, que tinha como principal objetivo a transmutação de um elemento em outro.
A crença mais difundida é a de que os alquimistas buscam encontrar na Pedra Filosofal, mítica substância, o poder de transformar tudo em ouro e, mais ainda, de proporcionar a quem a encontrar, a vida eterna e a cura de todos os males. Outro dos alvos da alquimia era a criação do elixir da vida ou da imortalidade, que daria a imortalidade ou vida prolongada a quem o bebesse. 

Segundo os pesquisadores, porém, a Alquimia vai além. Suas metas têm um valor simbólico, o que significa que na verdade seus praticantes visam algo maior – a transmutação espiritual. Assim sendo, o famoso Elixir da Longa Vida nada mais seria que um recurso próprio do organismo humano, capaz de conceder àqueles que realizam o longo processo de purificação espiritual uma vida dilatada ao infinito. Afirma-se que esta substância é também um ponto importante na filosofia da Yoga.

Os alquimistas procuravam intensificar a busca deste Elixir através de experiências laboratoriais que utilizavam os quatro elementos, essenciais nos trabalhos alquímicos: fogo, água, terra e ar. Na observação extrema da Natureza e de seus componentes, os alquimistas alcançaram conhecimentos muito importantes, alguns deles só recentemente retomados pela Física Quântica, como a evidência de que todas as coisas se encontram interconectadas no Cosmos. Esta visão holística contribuiu muito para as curas realizadas pelo médico suíço Philippus Paracelsus, que em sua missão de curador partia deste ponto de vista. Ele acreditava que substâncias como o sal, o mercúrio e o enxofre permeiam todos os seres vivos, até mesmo o organismo humano.

Embora a Alquimia não seja atualmente considerada uma Ciência, tal como o conhecimento científico é hoje concebido, e sim uma visão espiritual mais preocupada com antigas tradições do que com a descoberta de novidades, ela é considerada uma ancestral da Química moderna e da própria Medicina. Além das experiências químicas de que se ocupavam os alquimistas, havia a constante preocupação com a realização de uma série de ritos.



Fonte: Ana Lucia Santana/ Infoescola
http://www.infoescola.com/quimica/alquimia/
Fonte: Farias, Robson/Greenberg, Arthur/ Sua Pesquisa
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/alquimia.htm
Fonte: Significados
http://www.significados.com.br/alquimia/

Glicídios/Carboidratos



Os glicídios (do grego glicos, "doce") são moléculas orgânicas constituídas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio, também conhecidos como açúcares, samarídeos, carboidratos ou hidratos de carbono. Essa classe de compostos é muito ampla e abrange desde o açúcar comum até compostos muito complexos, como a celulose e o amido, que são produzidos nos vegetais pelo processo de fotossíntese. Nos seres vivos, possuem duas importantes funções: gerar energia e atuar na formação de partes dos corpos dos seres vivos.Essas moléculas podem ser classificadas como 

  • monossacarídeos:  Os monossacarídeos são os carboidratos mais simples. Apresentam de 3 a 7 carbonos em sua estrutura, havendo uma proporção entre esses átomos e os átomos de hidrogênio, obedecendo uma fórmula geral, onde há um carbono para cada dois hidrogênios e um oxigênio: Cn(H2O)n. Se um monossacrídeo tiver 4 átomos de carbono, ele terá 8 átomos de hidrogênio e 4 átomos de oxigênio.

  • dissacarídeos: Os dissacarídeos são o resultado da ligação entre dois monossacarídeos. Na reação de formação de um dissacarídeo há formação de uma molécula de água, portanto se trata de uma síntese por desidratação para cada ligação. Um dos monossacarídeos perde um hidrogênio (H) e o outro perde a hidroxila (OH). Essa duas moléculas se unem, formando uma molécula de água (H2O). A ligação que ocorre entre as extremidades dos monossacarídeos é chamada de ligação glicosídica.

  • polissacarídeos: Os polissacarídeos são moléculas formadas através da união de vários monossacarídeos. Alguns apresentam em sua fórmula átomos de nitrogênio e enxofre.


de acordo com sua complexidade estrutural. As primeiras, de fórmula geral (CH2O)n, são as mais simples, e denominadas de acordo com o número de carbonos que possuem. Triose, tetrose, pentose, hexose e heptose são os nomes dados a monossacarídeos de três, quatro, cinco, seis e sete carbonos, respectivamente. A glicose, principal glicídio utilizado como fonte de energia, é uma hexose, fabricada por meio da fotossíntese por organismos autotróficos. Já a ribose e desoxirribose e ribose são pentoses que participam da constituição de ácidos nucleicos.

 Os dissacarídeos são o resultado da união entre dois monossacarídeos por meio de uma ligação denominada glicosídica, com liberação de uma molécula de água - processo este conhecido como “síntese por desidratação”. A sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose), e maltose (glicose + glicose) são as mais conhecidas. 

A sacarose, um açúcar extremamente doce, é encontrada em vegetais como a beterraba e cana-de-açúcar. Presente de forma significante em nosso dia a dia, é ela que adoça nossos cafés, bolos e doces em geral. Já os polissacarídeos, moléculas formadas por um grande número de monossacarídeos, formam grandes cadeias orgânicas, podendo apresentar outros elementos, além dos três principais já citados, em sua estrutura. São insolúveis em água, permitindo que alguns destes, como o amido e glicogênio, executem importante papel relativo ao armazenamento de energia de vegetais e animais, respectivamente; sem que seja requerido um espaço considerável para tal. Nestas situações, disponibilizam moléculas de glicose por uma reação denominada hidrólise.

Os principais tipos de glicídios são: sacarose, amido, glicose, frutose e celulose. 

  • Sacarose: é um dissacarídeo cuja molécula se forma pela condensação de uma molécula de glicose com uma molécula de frutose. Possui fórmula C12H22O11, está presente em inúmeras plantas como a cana-de-açúcar e a beterraba, constitui o chamado açúcar comum. 


  • Glicose: apresenta fórmula molecular C6H12O6, é um sólido composto por cristais incolores solúveis em água e de sabor adocicado. É encontrado no mel de abelhas, em frutas como o figo e uva, e está presente em nosso sangue (porcentagem de 0,1 %). 


  • Frutose: esse composto possui fórmula molecular C6H12O6, se cristaliza com dificuldades no formato de agulhas solúveis em água e de sabor doce, pode ser encontrado de forma livre em frutos doces, mel de abelha e na forma condensada em oligossacarídeos e polissacarídeos. 


  • Amido: polissacarídeo de fórmula (C6H10O5)n, presente em forma de grãos nas sementes, caules e raízes de vários vegetais como o feijão, arroz, trigo, milho, etc. É usado em grande quantidade na alimentação, para fabricar glicose e álcool etílico, e ainda no preparo de cola, goma e pó compacto (cosmético).

  • Celulose: possui fórmula molecular C6H10O5, é o polissacarídeo mais conhecido no reino vegetal e ocorre de duas maneiras: inulina (celulose de reserva) e celulose comum (sustentação do vegetal), esta contribui para a formação da madeira. A celulose comum se hidrolisa em meio ácido e origina glicoses, já a inulina dá origem à frutose.











Fonte: Mariana Araguaia Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/glicidios.htm
Fonte: Azevedo, Solange Absalão/ Toda Biologia
http://www.todabiologia.com/dicionario/glicidios.htm
Fonte:  Mundo Educação
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/glicidios.htm
Fonte:Amabis, José Mariano. Biologia. Volume 1. Editora Moderna. Equipe Brasil Escola
http://www.infoescola.com/bioquimica/monossacarideo/
http://www.infoescola.com/bioquimica/dissacarideo/
http://www.infoescola.com/bioquimica/polissacarideo/

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